quinta-feira, 22 de maio de 2008

Eu disse: - Essa amazon pc é caso de polícia

Diretor da empresa Amazon PC é preso na operação Kaspar 2
07 de novembro de 2007.


MANAUS - O diretor da empresa Amazon PC Indústria e Comércio de Microcomputadores, Milton José Pereira Júnior foi preso, na manhã de terça-feira,6, pela Polícia Federal (PF) na sede da empresa, no Distrito Industrial, zona Sul de Manaus. O empresário e mais 19 pessoas foram presas no Amazonas, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia pela operação Kaspar 2 da PF. O objetivo da operação é desarticular esquema organizado por instituições financeiras suíças que praticavam crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

A PF cumpriu 19 de 21 mandados de prisão e 44 de busca e apreensão. Uma prisão foi feita em flagrante. Os mandados foram expedidos pela 6ª Vara Criminal Federal, Especializada em Crimes Financeiros e Lavagem de Dinheiro, da Justiça Federal em São Paulo. Foram apreendidos R$ 6 milhões e cerca de US$ 600 mil em dinheiro. Também foram bloqueadas contas que tinham saldo de R$ 7 milhões. As prisões são temporárias e têm prazo de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco.

O delegado da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Financeiros (Delefin), Ricardo Saadi, e o superintendente da PF em São Paulo, Jaber Saadi, estimam que o esquema de remessa de dinheiro ilegal para a Suíça e outros bancos europeus, combinado com o subfaturamento de mercadorias que entravam no Brasil e sonegação de impostos, alcançou R$ 1 bilhão nos últimos 18 meses. Tempo em que foram feitas as investigações.

Fraude e lavagem de dinheiro

Os envolvidos vão responder por gestão fraudulenta, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, formação de quadrilha e funcionamento de instituição financeira sem autorização do Banco Central. As penas máximas somadas chegam a 40 anos de prisão.

Saadi divulgou que, no esquema, eram usadas contas no exterior numeradas e codificadas. Esses tipos de contas dificultam a identificação de seus titulares pelas autoridades brasileiras. Os clientes brasileiros, que eram empresas, usavam as contas para enviar dinheiro sem origem, utilizando-se da intermediação de doleiros na modalidade dólar-cabo (sem registro no Banco Central, através de depósito em conta brasileira de doleiros que possuem contas no exterior para transferência ao destino final).



A operação fraudulenta era usada para importar produtos da China e dos Estados Unidos.

Fonte: Diário do Amazonas - SK

Um comentário:

Jorge Efi disse...

Gostaria de saber, pois estou processando a amazon como muitos outros, os nomes dos sócios dessa empresa.

Meu email é jorge.efi@gmail.com

Desde já agraceço!